Verão e síndrome do olho seco!

Porque as lágrimas artificiais não devem ser usadas de forma indisciplinada?

Com a chegada do tão esperado verão e o calor marcante, o uso do ar-condicionado torna-se praticamente imprescindível. Seja no ambiente de trabalho, em casa ou mesmo no carro, esse aparelho se torna um aliado valioso nos dias quentes. No entanto, é fundamental estar atento ao potencial impacto do uso excessivo do ar-condicionado na saúde ocular, conforme indicado por especialistas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Durante a estação mais quente do ano, é comum observar um aumento significativo, entre 10% e 20%, na incidência da síndrome do olho seco entre aqueles que abusam desse dispositivo em ambientes fechados. A relação direta entre o ar-condicionado e a síndrome do olho seco está relacionada ao ressecamento ocular causado pela diminuição da umidade no ar, um alerta importante para quem busca manter a saúde dos olhos em dia.

Principais sintomas da síndrome do  olho seco 

• Secura 

• Vermelhidão 

• Coceira 

• Ardência 

• Sensação de corpo estranho e de “areia”
• Sensibilidade à luz 

• Cansaço visual

A síndrome, originada por problemas na produção ou qualidade da lágrima, pode resultar em desconforto, ressecamento da superfície ocular, córnea e conjuntiva. Segundo informações amplamente reconhecidas, as lágrimas artificiais, comumente utilizadas no tratamento, devem ser administradas com a devida orientação de um oftalmologista, um profissional especializado no cuidado da saúde ocular.

É importante ressaltar que as lágrimas artificiais, embora estejam disponíveis sem necessidade de receita médica, requerem supervisão profissional devido às suas variações e à presença de conservantes em algumas formulações, que podem impactar negativamente a saúde da córnea.

Ao enfrentar a síndrome do olho seco, é preciso compreender a complexidade dessa condição. O diagnóstico e tratamento necessitam de atenção especializada, visto que o problema é crônico e não possui uma cura definitiva. A variedade de casos torna imprescindível a orientação do oftalmologista, que analisará o quadro clínico e indicará a abordagem mais adequada a cada situação.

Além do tratamento com lágrimas artificiais, existem diversas opções terapêuticas disponíveis, cada uma adaptada à natureza específica do olho seco. O cuidado proativo ao perceber os sintomas é crucial, uma vez que a síndrome pode evoluir para complicações graves, como úlceras de córnea, com potencial para causar infecções sérias e, em casos extremos, levar à perda do globo ocular.

Portanto, ao buscar um verão com conforto térmico, é fundamental considerar não apenas a proteção solar na praia, mas também a atenção à saúde ocular frente ao uso frequente do ar-condicionado. A conscientização sobre os possíveis impactos, aliada à busca por orientação profissional, é a chave para garantir olhos saudáveis mesmo nos dias mais quentes da estação.

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