Raios Solares Prejudicam os Olhos

Raios Solares Prejudicam os Olhos Hospital de Olhos Curvelo

 

Assistir a um belo pôr-do-sol, ir à praia ou piscina e soltar pipa, podem não ser atividades tão inofensivas assim!! Programas como estes, próprios do verão, podem ser prejudiciais à saúde.

Não só a sua pele, mas também os olhos se tornam bem mais vulneráveis à ação dos raios solares. Eles podem irritar a vista e até queimar a fina membrana transparente que envolve o globo ocular, causando a conjuntivite do tipo actínica.

O alvo principal desta doença são pessoas que se expõem, por um período prolongado, à luz do sol. “Pescadores, surfistas e vendedores ambulantes são mais afetados”, diz o oftalmologista Alexandre Pereira, diretor da Suporte Diagnóstico em Oftalmologia e membro Titular da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

A exposição ao sol e ao vento acelera o crescimento do pterígio, uma carnosidade que cresce nos cantos dos olhos, em geral do lado próximo ao nariz. Quem já tem pterígio deve usar colírios lubrificantes oculares (lágrimas artificiais), além dos óculos escuros.

Segundo Alexandre Pereira, a maturação da catarata e outras doenças degenerativas da retina também podem ser aceleradas pelo sol. “Quem tem a pele muito branca ou pessoas na família com catarata precoce ou degeneração macular devem pedir conselho ao seu médico”, orienta o especialista.

Olhar diretamente para a luz solar causa queimaduras nas máculas, a região central do olho, que é responsável pela visão de detalhes. Quem costuma se expor longamente aos raios solares, mesmo de olhos fechados, poderá lesá-las. A radiação infravermelha do sol consegue atravessar as pálpebras e é focalizada pelo cristalino sobre a mácula.

Transtorno

Outra causa de transtorno ocular freqüente é a irritação pelo cloro das piscinas ou pelo sal marinho, em especial nas crianças. O desconforto é transitório e não precisa de medicação, contudo devemos lembrar, diz o oftalmologista, que a criança pode ficar inquieta com o desconforto causado pela irritação. Seria bom a criança usar um protetor (óculos) para tomar banho de piscina ou mar.

As conjuntivites também são mais comuns no verão. Vermelhidão nos olhos, pálpebras inchadas, olhos lacrimejantes e ardência à luz são os principais incômodos da doença, que é também contagiosa. “Quem estiver contaminado deve separar os objetos de uso pessoal, lavar as mãos com freqüência e, se possível, afastar-se do trabalho ou da escola”, aconselha Pereira.

Segundo ele, passar água boricada gelada nos olhos é a melhor maneira de impedir o acúmulo de secreção e aliviar os sintomas. Para quem costuma lançar mão de receitas caseiras para curar a doença, o médico avisa: “Não adianta pingar limão, urina ou leite materno. Isso pode trazer efeitos ainda mais indesejáveis”.

Sintomas da conjuntivite

Olhos vermelhos, pálpebras inchadas, lacrimejamento incessante, sensação de areia no olho e intolerância a luz. “Não é incomum aparecer a febre e mal-estar generalizado”, alerta o médico. Segundo ele, durante a fase aguda, a visão poderá estar um pouco borrada. Caso a diminuição da visão seja muito grande ou dure mais do que os primeiros dias, comunique seu médico. “Poucas coisas são mais desconfortáveis que uma conjuntivite”, afirma o oftalmologista. “Mas não se desespere, ela passa”, conclui.

Dicas para proteger os olhos

– Não use protetor solar próximo aos olhos.

– O uso de bonés ou chapéus pode evitar lesões nas pálpebras.

– Use óculos escuros sempre e não apenas quando o dia estiver ensolarado.

– Evite lentes de resina, plástico ou vidros de qualidade inferior, pois esses materiais não bloqueiam satisfatoriamente a radiação ultravioleta. Prefira as lentes de cristal óptico, de boa qualidade: elas contêm metais pesados que impedem a passagem dos raios UV.

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Fonte: www.portaldaretina.com.br

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